Curiosidades

Síndrome de Down: Problemas e Soluções


A “síndrome de Down” recebeu este nome em homenagem ao Dr. John Langdon Down (1828 – 1896), médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A causa genética do distúrbio foi detectada em 1958 pelo pesquisador  francês Jérôme Lejeune (1926 – 1994), que descobriu uma cópia extra do cromossomo 21.

O que é
A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente emtodas as raças e classes sociais. A SD é um comprometimento genético, definido porexcesso de material cromossômico, especificamente do cromossomo 21. É caracterizada por 3 aspectos:
·         Fenótipo: a fisionomia dos portadores parece oriental.
·         Hipotonia: ligamentos frouxos, como se as articulações tivessem mais elasticidade.
·         Comprometimento intelectual: o que é definido pela OMS – Organização Mundial de Saúde - como deficiência intelectual.
Estes 3 aspectos podem ser mais acentuados em algumas pessoas e menos em outras. É o que se chama de “especificidade clínica variada”. Um detalhe importante é que quanto maior for a idade da mãe, maior o risco da ocorrência da síndrome. A incidência é cerca de um em cada 660 nascimentos
A presença de três cromossomos 21 no cariótipo é o sinal da síndrome de Down por trissomia 21. Este cariótipo mostra uma síndrome de Down assinalada.

Preconceito
O preconceito com relação à Síndrome de Down, no passado, fez com que as crianças portadoras do distúrbio não tivessem qualquer chance de se desenvolverem. Pais e professores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, as crianças eram rotuladas como “pessoas doentes” e, portanto, excluídas do convívio social. Existe ainda muitopreconceito  com relação ao distúrbio, devido à desinformação e à falta de educação. Muita gente olha a pessoa com Down e sente pena do individuo e da família. Isto prejudica o processo de socialização, porque, no momento em que se tem restrições com alguém,deixa-se de dar oportunidades para tal pessoa. Os portadores precisam ser vistos como pessoas comuns, mesmo que não sejam e mesmo que não tenham todas as características de uma pessoa comum.
Tratamento: até onde vai medicina?
É importante que mulheres muito jovens ou com mais de 35 anos que desejam engravidar busquem orientação médica. Hoje existem exames que detectam a síndrome nas primeiras semanas de gestação, é por isso que o pré-natal é muito importante, para que se tomem as medidas necessárias para que a criança Down nasça nas melhores condições possíveis e que, ao nascer, inicie um tratamento para desenvolver melhor os músculos e o raciocínio, entre outros. É importante que os pais tenham acompanhamento psicológico, para que o emocional deles seja trabalhado em relação ao filho. Atualmente, a estrutura cromossômica ainda não é mutável, ou seja, não pode ser “consertada”. Mesmo assim, quase 99% dos efeitos causados pela síndrome de Down são maleáveis e mutáveis. O mais frequente deles é a cardiopatia congênita (doenças do coração de nascença). 50% da população com SD nascem com problemas cardíacos e este grupo tem solução cirúrgica. São operados e curados. Outro exemplo: os portadores da SD têm mais chance de ter leucemia; mas quando a doença é diagnosticada prematuramente, a curaé próxima de 100%,  enquanto que um não-Down alcança a cura em apenas 80% dos casos. Portanto, um Down consegue até melhorar as chances de cura à custa da sua alteração cromossômica, é suficiente oferecer condição de diagnóstico e tratamentooportunos. Hoje, existe um envolvimento clínico muito grande e o Brasil é o segundo país do mundo neste particular, ficando atrás apenas da Espanha. O Brasil possui um diferencial muito grande no atendimento de qualidade para população com SD.
O choque familiar
É evidente que nenhum pai ou mãe espera ter um filho com qualquer espécie de distúrbio. A primeira pergunta que é feita pelo casal quando o bebê nasce é se é perfeito. O choque é inevitável, embora possa ser absorvido mais ou menos rapidamente. Se a criança tem diagnóstico de SD os pais já pré-conceituam que ela terá comprometimento intelectual. O Down pode e deve ter vida normal. A grande dificuldade é atingir-se uma compreensão social e familiar para que isso ocorra. É evidente que existe rejeição, em grau maior ou menor, porque ninguém quer ter um filho com problema. Num primeiro momento, portanto, a rejeição é natural, não é algo condenável. É compreensível e natural.
Temperamento de um Down
As reações de um portador de SD dependem da forma pela qual ele é tratado. A característica mais marcante da sua personalidade é devolver em triplo o que lhe é oferecido. Ou seja, Se o olham com carinho, ele distribui carinho, beija e abraça. Se olham feio para ele, ele bate, morde e chuta. Ou gosta ou não gosta, ou é amoroso ou agressivo. Depende unicamente de como ele é tratado.
Possibilidades
Os Downs já estão começando até a ingressar no mercado de trabalho. Ainda é muito pouco, mas vai melhorar, com certeza. Além disto, eles namoram, casam e têm filhos.As mães devem sempre acreditar que podem oferecer alguma coisa a mais para o seu filho Down, porque, realmente, podem. É preciso dar-lhes oportunidade. E dar oportunidade de ver este indivíduo crescer é algo muito emocionante. Ele (ou ela) nasceu de uma situação dolorosa e decepcionante onde a mãe desacreditava de tudo. E, de repente, ela vê florescer uma vida ativa na qual ela não acreditava. Quando uma mãe dá à luz um bebê com Down, ela, inevitavelmente, tem preconceitos – às vezes por coisas ditas até mesmo por profissionais ainda não bem capacitados. Mas, um dia, ela conta que ele (ou ela) está sentando, está andando, falou papai, falou mamãe… A mãe percebe então que seu filho ou filha é um indivíduo como os outros, percebe que é uma criança, que é um ser humano. Basta dar oportunidades e ver os resultados.
Expectativa de vida
Devido aos avanços da medicina, que hoje trata os problemas médicos associados à síndrome com relativa facilidade, a expectativa de vida das pessoas com SD vemaumentando muito. Enquanto em 1947 a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos, em 1989 subiu para 50 anos. Atualmente, são cada vez mais comuns pessoas com síndrome de Down chegarem aos 60 e 70 anos, ou seja, uma expectativa de vida muito parecida com a da população comum. Recentemente faleceu em Anápolis, Goiás, um senhor com síndrome de Down, Dilmar Teixeira, com 74 anos. Um dos mais velhos de que se tem notícia chegou aos 79 anos.
(Agradecimentos a Riviane Camargo Branquinho, mãe de Duda – uma encantadora menina Down – que forneceu informações valiosas para a elaboração deste artigo)




Alguma vez seu olho já tremeu?
O tremor dos olhos acontece quando o músculo responsável pelo fechamento das pálpebras se contrai. Cansaço ou tensão são duas causas comuns. O músculo se movimento rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, que causa irritação nas terminações nervosas.

Fonte :http://justlia.mtv.uol.com.br/2006/02/curiosidades-biologicas



Curiosidades sobre a Água
Dados e informações curiosas sobre a água, propriedades, composição, características, meio ambiente
  
Curiosidades sobre a água
- A água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio.
- Á água é vital para a existência de todas as formas de vida conhecidas em nosso planeta.
- A água cobre cerca de 70% da superfície da Terra.
- Em condições normais de temperatura e pressão, a água é encontrada em estado líquido.
- Cerca de 75% do corpo humano é composto por água.
- Cerca de 70% da água existente na Terra é salgada (encontrada nos oceanos).
- A água está presente nos cometas na forma de gelo. A cauda de um cometa é formada, principalmente, por água em estado gasoso (vapor).
- Em pequena quantidade, a água em estado líquido é incolor. Em grande quantidade, como em lugares profundos, a água assume a cor azul-esverdeada.
- Já no estado sólido (gelo) a água assume uma tonalidade azulada quando presente em grande quantidade.
- Cerca de 70% da água doce do nosso planeta é usado nas atividades da agricultura.
- O consumo residencial é responsável pelo consumo de, aproximadamente, 10% da água doce.
- O ponto de ebulição da água (transforma-se em vapor) ocorre aos 100 ºC, desde que o processo ocorra num local ao nível de mar. Em altitudes maiores, onde a pressão atmosférica é menor, o ponto de ebulição da água é menor.
- A água é o solvente mais utilizado no mundo, estando presente em diversas atividades industriais, domésticas e científicas.
- A água pura conduz pouca energia elétrica.
- A quantidade de água na superfície terrestre é de, aproximadamente, 1.386 milhões de quilômetros cúbicos.
- Em diversas religiões a água é considerada um importante elemento purificador do corpo e da alma.
- Na água mineral encontram-se diversos elementos químicos, principalmente minerais. Os principais são: sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, cloreto de sódio, óxido de alumínio, óxido de silício, bicarbonato de magnésio, cloreto de potássio e sulfato de estrôncio.
- A água é o composto químico presente em maior quantidade em nosso planeta.
- A água pode ser encontrada em três estados: sólido (gelo), líquido e gasoso (vapor).
- As nuvens são formadas, principalmente, por água em estado gasoso (vapor).
- A água possui elevada capacidade térmica (absorver ou perder calor) em comparação a outras substâncias comuns, quando submetidas a mesma temperatura.


Origem da Vida-  Bóson de Higgs
Teóricos da partícula de Higgs ganham Nobel de Física 2013
 O belga François Englert, 80, e o britânico Peter Higgs, 84, ganharam o Prêmio Nobel de Física 2013, anunciou nesta terça-feira (8) a instituição, em Estocolmo, na Suécia.
Ambos foram laureados pela descoberta da existência de uma partícula elementar batizada como bóson de Higgs, também conhecida como "partícula de Deus", que confere massa a outras partículas.
Os dois cientistas eram favoritos para ganhar o prêmio de 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,25 milhão de dólares). A dupla, separadamente, previu a existência da partícula - fundamental para explicar porque a matéria tem massa elementar - há quase 50 anos.
O trabalho teórico foi finalmente provado no ano passado em experiências feitas no gigantesco colisor do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN).
Higgs é professor emérito da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Já Englert é professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, da universidade de Tel Aviv, em Israel, e da Chapman University, nos Estados Unidos.
Havia um consenso entre os cientistas que o Nobel iria reconhecer a descoberta do bóson de Higgs, um dos grandes acontecimentos do mundo da física nos últimos tempos.
Pequisadores reunidos em torno do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) prometeram, para esta terça-feira, um anúncio que pode revolucionar a Física.
Os cientistas irão divulgar os resultados da caça do Bóson de Higgs, já chamado de "partícula de Deus", considerado pela teoria do Modelo Padrão um elemento fundamental no surgimento do universo.

Os experimentos têm sido feitos no imenso acelerador de partículas (o mais potente já construído) do Cern, laboratório da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, na Suíça.

O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento em sua composição.

Elas são importantes porque dão respaldo a uma das mais aceitas teorias acerca do universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa. Segundo essa tese, o universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

Por que a massa é importante?
A massa é a resistência de um objeto às mudanças em sua velocidade. Sem o Campo de Higgs, o universo seria um local muito diferente: partículas viajariam pelo cosmos à velocidade da luz. A forma como o Campo de Higgs transfere massa a outras partículas poderia ser ilustrada com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o universo como a água enche uma piscina.

Como se sabe que o Higgs existe?
Até o momento, não há provas de que Higgs exista. A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentou uma explicação teórica à propriedade da massa.

O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas. O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando outras partículas. Não é a primeira vez que se tenta caçar o bóson. A máquina LEP, que funcionou no Cern entre 1989 e 2000, fez tentativas, bem como o acelerador americano Tevatron, desligado este ano.
Esses dados ainda estão sendo analisados e podem ajudar a confirmar ou descartar a existência do bóson. O LHC, o mais potente acelerador de partículas já construído, é responsável por parte, apenas, dos experimentos em busca do Bóson de Higgs.

Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.

E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século.




O que aconteceria se comessemos apenas um tipo de alimento por toda vida?


PUBLICADO EM: CURIOSIDADES, O CORPO HUMANO, VISITANTE CURIOSO
 ”É possível sobrevivermos comendo só um tipo de comida a vida toda?” Stella Xuxa
 Bem Stella, escolher apenas um alimento para ingerir por toda a vida, seria o mesmo que envenenar-se aos poucos. Mesmo se ingeríssemos apenas um tipo de fruta, vegetal ou grão a vida inteira, isso faria com que alguns de nossos órgãos morressem com o tempo. Nenhum vegetal contém os nove aminoácidos essenciais para que nosso corpo consiga sintetizar as proteínas vitais.
Sem os aminoácidos adequados, nossos anexos dérmicos sofreriam logo. Os cabelos ficariam fracos e mais claros e as unhas moles. Os músculos, incluindo coração e outros órgãos, iam atrofiar a um ponto que levaria a morte, como acontece em casos extremos de anorexia. Comer apenas um tipo de carboidrato também não é uma boa ideia. Os órgãos também passariam por um colapso por falta de aminoácidos. Devido a falta de vitamina C, o escorbuto seria inevitável em pelo menos 8 meses de vida. De acordo com experimentos feridas estranhas começam a surgir pelo corpo, episódios de febre, perda dos dentes e a morte.
Uma pessoa carnívora convicta também não teria sucesso. A maior parte das carnes não possui carboidratos, nem vitamina C. Os carboidratos fornecem a energia para a vida. De acordo com especialistas, sem o carboidrato, o organismo começa a utilizar a massa muscular para adquirir energia. É como se o próprio corpo “comesse” os músculos, inclusive o coração, para conseguir energia.
É claro que tudo que foi citado acima são especulações. Muitos povos não tem outra escolha, senão ter uma alimentação muito restrita a um tipo de alimento. Por isso cientistas tem tentado desenvolver grãos geneticamente modificados que contêm mais vitaminas e nutrientes, principalmente vitamina A, para combater a má nutrição.
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Comer só um tipo de alimento a vida toda pode levar a morte!


Como funciona o protetor solar na nossa pele?

PUBLICADO EM: CURIOSIDADES, O CORPO HUMANO, VISITANTE CURIOSO

“Pode explicar as diferenças entre os protetores solares? Bloqueador ou Protetor? Qual o melhor FPS?” Ivan Noruega
Olá Ivan. Os protetores solares tem a função de filtrar a incidência dos raios solares, diminuindo, os efeitos negativos à pele. Na verdade,  eles impedem que os raios solares UVA, cheguem à camada interna da pele (a derme) e os raios UVB, que atingem a camada mais externa (a epiderme).
Existem dois tipos desses protetores: Os “Químicos” e os “Físicos”. O protetor físico é aquele que chamamos de bloqueador solar, ele contém uma dosagem maior de dióxido de titânio, criando uma espécie de barreira para a passagem dos raios UV. Geralmente os filtros físicos deixam uma camada branca sobre a pele, devido a quantidade de dióxido de titânio que é uma substância refletora. No caso do protetor químico, a formulação é mais complexa. Existem neles, substâncias que interagem com a radiação UV absorvendo-a e sofrendo mudanças em suas estruturas; assim a radiação UV é absorvida por essa fina camada de substâncias e não atinge os melanócitos, as células que dão cor a pele. Em outras palavras ele faz com que a pele receba uma fração de energia solar menos agressiva e reflita o restante. Os filtros químicos não deixam aquela camada esbranquiçada na pele.
O FPS (Fator de Proteção Solar) significa quanto tempo uma pessoa pode permanecer exposta ao sol além do que sua pele permite. Por exemplo, com o FPS 20 podemos ficar no sol por um período vinte vezes maior até que a pele fique avermelhada. O importante é: quanto mais clara for sua pele, mais alto deve ser o FPS. Dermatologistas garantem que a regra é usar fatores de proteção mais altos, mesmo que as diferenças de proteção não sejam muito grandes.
 
A queimadura solar pode causar sérios danos a nossa pele. O uso do protetor solar é indispensável a qualquer hora do dia.
Pensamento positivo pode ajudar a 
combater doenças


Pensar que tudo vai ficar bem não importa o tamanho do problema, além de diminuir o estresse, pode realmente ter impactos diretos na saúde. Uma pesquisa publicada na revista de Medicina Comportamental mostra que os otimistas se recuperam melhor de procedimentos médicos, como cirurgias do coração; têm um sistema imune funcionando bem e vivem mais. Os benefícios foram vistos em condições normais de saúde e entre doentes com câncer, doenças cardíacas e deficiências renais.
Já é bem aceito pela medicina que os pensamentos negativos e a ansiedade podem nos deixar mais susceptíveis à doenças. O estresse – que é útil em pequenas doses para preparar o corpo para a ação ou fuga – quando constante, aumenta os riscos de diabetes e até demência.
O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo não só ajuda a combater o estresse, mas também têm efeitos positivos na saúde. Sentir-se seguro e acreditar que as coisas vão melhorar pode ajudar o corpo a se curar. Uma compilação de estudos publicada na revista de Medicina Psicossomática sugere que os benefícios do pensamento positivo acontecem independente do dano causado pelo estresse ou pessimismo.
O otimismo parece reduzir as inflamações causadas pelo estresse e os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol. E também parece reduzir a susceptibilidade a doenças direto no cérebro: acalmando nosso sistema de fuga e estimulando o seu oposto, o sistema de “descanso e digestão”. Assim como enxergar a vida com lentes cor de rosa, ver a si mesmo de como uma pessoa melhor do que os outros te enxergam também ajuda.
Se você, pessimista, está pensando: algumas pessoas simplesmente nascem encarando a vida de forma mais positiva, outras, não. Saiba que nem tudo está perdido, embora pareça difícil de acreditar. Podemos treinar a capacidade de pensar positivamente. E parece que, o quanto mais estressado for a pessoa, mais esse treinamento funciona.
Um estudo, coordenado por David Creswell (Universidade Carnegie Mellon), pediu para um grupo de alunos escrever várias vezes sobre situações da vida onde surgiram qualidades importantes, como criatividade e independência. Isso ajudaria a melhorar a imagem que tinham de si. O resultado mostrou que esses estudantes se saíram melhor nas provas do que os que não fizeram exercícios para aumentar a autoestima.

Disponivel em:


Porque salivamos?

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Por curiosidade, certamente você já parou para pensar: “PORQUE SALIVAMOS???”
A principal função de salivarmos é que o líquido é composto de 99% d’água e que este lubrifique nossas cordas vocais, facilitando assim a fala, como também para que umedeça o interior da nossa boca além de ser muito importante para o funcionamento do nosso organismo.
A saliva também ajuda na prevenção de cárie, pois ajuda a manter a boca ligeiramente limpa.
Um alerta de que nosso corpo está começando a se desidratar é quando a boca fica seca não havendo o controle das bactérias naturais e do pH defendendo assim nosso organismo das infecções.
Interessante também é um corpo saudável e bem hidratado pode salivar em torno de 1,5 litros d’água por dia.
  • #ficadica
Para manter uma boa salivação é preciso ingerir muita água, adotar uma dieta balanceada com o uso moderado de sal e ainda manter bons hábitos de higiene bucal.
 É preciso ficar atento, pois a boca seca é um sintoma de doenças como diabete e mal de Parkinson.

Base fonte: Diário de Biologia
Pulmão
                

Pulmão

        O pulmão e a hematose nos alvéolos: combinação do oxigênio com a molécula de hemoglobina.
O pulmão é um órgão esponjoso do corpo humano, com ampla superfície de contato com o ar atmosférico e grande irrigação sanguínea, cuja função é realizar as trocas gasosas (hematose).

Localizado no interior da região torácica, acima do diafragma e revestido por uma membrana dupla (a pleura), esse órgão se subdivide em duas porções: a da direita, composta por três lóbulos; e a da esquerda, com dois lóbulos. Em média, cada pulmão de uma pessoa adulta possui cerca de 25 centímetros de altura e massa correspondente a 700 gramas.

Na face interna dos pulmões existe uma abertura pela qual passam os brônquios, as artérias e as veias pulmonares. Normalmente os pulmões alojam cerca de 600 milhões de alvéolos, formados por uma fina camada de células pavimentosas (achatadas), envolvida por uma rede capilar onde ocorrem as conversões de sangue venoso (rico em gás carbônico) por sangue arterial ( rico em oxigênio).

Desta forma, o sangue contendo células especiais anucleadas, denominadas eritrócitos (as hemácias), constituídas por um conjunto com quatro moléculas de hemoglobina (Hb), um pigmento respiratório de cor avermelhada de natureza protéica e associada a quatro íons ferro, proporciona um meio fluido com grande afinidade e transporte de gás oxigênio (O2).

Durante a hematose nos alvéolos pulmonares, grande parte do oxigênio combina-se às hemácias formando compostos instáveis (oxiemoglobina), que difundirão para os demais tecidos do corpo.

Em sentido oposto, dos tecidos para o pulmão, as hemácias transportam uma pequena fração de CO2, que também de forma instável se une à hemoglobina (carboemoglobina), retornando aos alvéolos liberando o dióxido de carbono, deixando a hemácia livre para um novo ciclo.

O2 + HbHgO2 (oxiemoglobina)

CO2 + HbHbCO2 (carboxiemoglobina)
DENGUE
Vírus da dengue é mais estável do que se pensava
Mosquito da dengue - Wikipedia
Agência FAPESP – Em um artigo publicado em agosto na revista PloS One, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descrevem que o vírus da dengue (DENV) sofre mutações em um ritmo muito mais lento do que se imaginava – o que aumenta as chances de se encontrar uma vacina eficaz contra a doença.

  Para chegar a tal conclusão, os cientistas sequenciaram o genoma completo de milhares de partículas virais encontradas em dez amostras de sangue de pacientes diagnosticados durante a epidemia que atingiu a Baixada Santista em 2010. Na ocasião, foram notificados 33 mil casos de dengue tipo 2 na região, ainda que os especialistas estimem que o número real de infectados seja pelo menos cinco vezes maior. 
De acordo com os resultados, a variabilidade genética do vírus encontrada dentro de um mesmo indivíduo (intra-hospedeiro) foi de aproximadamente 0,002% – muito menor do que a apontada em estudos anteriores, contou Camila Malta Romano, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, da USP, e autora da pesquisa que contou com apoio da FAPESP.

  “Os trabalhos anteriores usaram métodos tradicionais de sequenciamento, bem mais trabalhosos e caros. Por isso, apenas uma determinada região do genoma era analisada e nem todas as partículas virais eram amostradas. Em nossa pesquisa, graças às técnicas de sequenciamento em larga escala, geramos praticamente uma sequência completa para cada partícula de vírus existente na amostra, o que dá uma profundidade de análise muito maior”, contou.
Como as amostras foram coletadas em diferentes momentos da epidemia, entre fevereiro e junho, também foi possível observar que o vírus se manteve praticamente estável durante todo o surto, acrescentou Romano. “Acreditava-se que a variabilidade genética do DENV fosse muito mais alta pelo fato de ele ser um vírus de RNA, assim como o HIV (causador da Aids) e o HCV (causador da hepatite C). Ao contrário dos vírus de DNA, que usam o maquinário celular do hospedeiro para se replicar, os vírus de RNA se replicam por conta própria. Isso significa que não há mecanismos de correção de erros no processo e, por conta disso, é esperada pelo menos uma mutação a cada progênie”, explicou a pesquisadora. Uma das hipóteses dos cientistas para explicar a menor variabilidade genética do DENV em relação aos outros vírus de RNA é o fato de ele ter de se alternar entre dois hospedeiros muito diferentes – mosquito e homem – para completar seu ciclo de transmissão.
“Do ponto de vista evolutivo, essa alternância entre um vertebrado e um invertebrado exerce uma pressão muito forte para que o DENV não mude muito. Se ele acumular muitas mutações, pode perder a adaptação que o torna capaz de se replicar tanto no homem quanto no mosquito. Esse tipo de mecanismo evolutivo já foi demonstrado para o vírus causador da febre amarela”, disse Romano.

Outra possível explicação para a maior estabilidade do DENV está relacionada ao fato de a dengue ser uma infecção aguda – que dura entre 5 e 10 dias.

  “O organismo não tem tempo para montar uma resposta imunológica específica contra o vírus. É diferente do HIV, por exemplo, que causa uma doença crônica, está em constante briga com o sistema imune e precisa se modificar o tempo todo para driblar as defesas do organismo. No caso do DENV, essa pressão seletiva é menor”, afirmou Romano.
 Implicações
   Segundo o infectologista e imunologista Esper Georges Kallás, professor da disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP e coautor do estudo, as informações detalhadas sobre o genoma do DENV obtidas no estudo poderão ajudar a identificar regiões do vírus capazes de ativar uma resposta imunológica – o que abre caminho para o desenvolvimento de uma vacina. “Como o vírus da dengue é menos diverso do que se imaginava, aumentam as chances de um imunizante funcionar. Embora tenhamos estudado apenas o sorotipo 2, temos uma forte suspeita de que essa pouca variabilidade deve ocorrer também nos demais sorotipos”, afirmou Kallás. O grande desafio, segundo o pesquisador, é encontrar a combinação certa de antígenos capazes de induzir uma resposta imunológica eficaz contra os quatro sorotipos da dengue ao mesmo tempo.
“Sabemos que as manifestações mais graves da doença estão associadas a uma segunda infecção. Se você fizer uma vacina que protege apenas parcialmente, pode, portanto, estar dando um tiro no pé. A pessoa imunizada, caso seja infectada pelo sorotipo contra o qual a vacina não é eficaz, vai correr maior risco de desenvolver a forma hemorrágica do que uma pessoa não vacinada e que nunca teve dengue”, explicou Kallás. A análise das amostras coletadas durante a epidemia da Baixada Santista renderam outro artigo publicado em 2010 também na PLoS One.
Na ocasião, os pesquisadores mostraram que o surto no litoral paulista estava sendo causado por uma linhagem do sorotipo 2 do vírus oriunda do Caribe. Por meio de análises filogenéticas, o grupo revelou também que a introdução dessa linhagem no Estado de São Paulo ocorreu muito antes de a epidemia acontecer – algum momento entre 2003 e 2005. “Esse resultado serve de alerta para a necessidade de aumentar a vigilância epidemiológica. O vírus entra em uma determinada região e pode ficar um tempo despercebido, mas fatalmente vai acabar explodindo e causando uma epidemia”, avaliou Romano. 
No momento, a pesquisadora coordena um outro projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP que tem como objetivo descobrir como ocorrem as mutações adaptativas do DENV. “O vírus está se adaptando e em algumas regiões ele já é capaz de infectar outros mosquitos do gênero Aedes – além do A. aegypti. Queremos entender como isso acontece, uma vez que acabamos de mostrar que o vírus muda pouco. Entender o que pode e o que não pode mudar quando ele salta de um hospedeiro para outro”, contou.
   Para alcançar esse objetivo, os pesquisadores estão infectando mosquitos do gênero Aedes e – assim como fizeram com as amostras de sangue humano – analisando o genoma dos milhares de frações virais presentes nos insetos. Além disso, o grupo acaba de iniciar uma nova linha de pesquisa que tem como objetivo desenvolver uma droga antiviral eficaz contra o DENV.


O artigo Inter- and Intra-Host Viral Diversity in a Large Seasonal DENV2 Outbreak (doi: 10.1371/journal.pone.0070318) pode ser lido em www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0070318#abstract0.

O artigo Characterization of Dengue Virus Type 2: New Insights on the 2010 Brazilian Epidemic (doi: 10.1371/journal.pone.0011811) pode ser lido em www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0011811.
Origem: Biologias
 Fonte: http://biologias.com/noticias/ciencia/1580-virus-da-dengue-e-mais-estavel-do-que-se-pensava


De olho no céu: Lua ocultará planeta Vênus neste domingo

Fenômeno astronômico poderá ser visto por cidades situadas abaixo de Florianópolis

     








                          Programa Stellarium simula como deve ser a disposição dos astros no dia da ocultação de Vênus pela Lua Foto: Programa Stellarium / Reprodução 
Programa Stellarium simula como deve ser a disposição dos astros no dia da ocultação de Vênus pela Lua.

  • Vênus, o planeta mais brilhante avistado da Terra e que desde meados de julho vem iluminando os fins de tarde em algumas regiões, será completamente encoberto pela Lua neste domingo, dia 8. O evento deve ocorrer por volta das 19h em muitas cidades do Sul situadas abaixo de Florianópolis, ou seja, em latitudes Sul maiores que 27 graus. Quem mora em outras regiões do País não deverá ver a ocultação.

O fenômeno astronômico promete ser de fácil observação. Segundo Jair Barroso, do Observatório Nacional, a sugestão é que se olhe na direção da Lua minutos antes para que se localize o corpo celeste a tempo de sentir como evolui o fenômeno. Depois de encoberto, o astro poderá ser visto reaparecendo no lado mais brilhante da Lua. "Valerá a pena olhar a beleza do quadro que se formará com a passagem da Lua 'muito próxima' a Vênus", ressalta.
A ocultação ocorrerá no lado poente após o pôr-do-Sol. "A Lua terá um tom acinzentado na ocasião. Um pouco abaixo dela (cerca de 3 graus ou 6 vezes o diâmetro aparente da Lua), estará a estrela Espiga (ou Spica), que é um astro de primeira magnitude, pertencente à constelação da Virgem. Ela tem importância histórica, pois é mostrada na bandeira brasileira acima da faixa Ordem e Progresso, representando o estado do Pará", explica Barroso.

O astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia Astronáutica (OBA), lembra também que há outro astro sendo observado no céu noturno. "Desde o mês passado, temos visto Saturno transitar pelo nosso céu. E no domingo, ele estará a cerca de 10 graus acima de Vênus e da Lua, quase em linha com Spica", diz.

Os professores orientam os curiosos a olharem novamente para a mesma região ao anoitecer do dia seguinte. De baixo para cima, será possível observar a estrela Espiga, Vênus, a Lua e, finalmente, o planeta Saturno. "Veja quanto ela 'caminhou' no céu por causa de sua translação em torno da Terra", sugere Canalle.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/de-olho-no-ceu-lua-ocultara-planeta-venus-neste-domingo,538451ba2d4f0410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html


 O leite é um alimento rico em nutrientes e importante em uma alimentação balanceada

O leite é um líquido esbranquiçado produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos. Os tipos de leite variam de acordo com a espécie de mamífero. O leite de uma cabra se difere do leite de vaca, e ambos se diferem do leite de uma mulher. Essa diferença se dá principalmente por sua composição. Por exemplo, o leite de uma mulher é ralo e com alto de teor de lactose, enquanto o leite de vaca tem menos açúcar e muita proteína. 
O consumo de leite materno por bebês traz muitos benefícios à criança, que cresce mais saudável e livre de doenças e infecções. Já o consumo de leite por adultos também é muito importante, pois o leite possui nutrientes e grande quantidade de proteínas de alta qualidade que participam da formação de tecidos e auxiliam na preservação da pele, cabelos, unhas e outras partes do corpo.
O leite de vaca é o mais consumido, e a sua composição é água, lactose, gordura, proteínas (sendo a caseína a principal proteína), sais minerais (como cálcio e fósforo) e vitaminas (hidrossolúveis e lipossolúveis).
O leite é classificado emtipo A, B e C, de acordo com a quantidade de microrganismos no leite. Para cada tipo de leite, a legislação federal estabelece um padrão de higiene na ordenha, transporte, armazenamento e pasteurização.
A pasteurização é o processo em que o leite é submetido a altas temperaturas (720C a 750C), por um tempo de 15 a 20 segundos, e logo em seguida é resfriado. Com essa variação de temperatura é possível destruir microrganismos patogênicos.
Leite tipo A
O leite tipo A é ordenhado mecanicamente, pasteurizado e embalado na própria fazenda. O leite tipo A e o tipo B quase não apresentam diferenças, sendo que o leite tipo A contém mais gordura e menos proteína do que o leite tipo B.
Leite tipo B
No leite tipo B a ordenha também é mecânica, as vacas ficam em estábulos, e o armazenamento e o transporte devem ter refrigeração. A pasteurização desse tipo de leite não ocorre na fazenda.
Leite tipo C
O leite tipo C geralmente é procedente de produtores não especializados. As vacas ordenhadas ficam no pasto, e a ordenha pode ser mecânica ou manual. O leite é armazenado e transportado em temperatura ambiente da fazenda até a usina onde será pasteurizado, por isso a contagem de bactérias nesse tipo de leite pode ser muito alta.           
O leite tipo A e tipo B possuem mais de 3% de gordura, enquanto que no leite tipo C a gordura é reduzida a menos de 3%.
Para que se tenha um leite de boa qualidade, os animais ordenhados devem estar em boas condições sanitárias e com as vacinas contra brucelose e febre aftosa em dia. Devem ter os pelos da cauda e do úbere aparados, pois essas partes são as maiores propagadoras de microrganismos. É bom que se lave os animais diariamente.
O sistema UHT (Ultra High Temperature) é um processo em que o leite é submetido a altas temperaturas (1300C a 1500C), por um tempo de 2 a 4 segundos, e logo em seguida é resfriado.
A diferença entre o leite UHT e o pasteurizado, é que o leite UHT está completamente livre de bactérias, e pode ser estocado por até 180 dias em temperatura ambiente; enquanto que o leite pasteurizado tem o número de bactérias reduzido, com destruição das bactérias patogênicas, mas deve ser consumido em até 72 horas, desde que o seu armazenamento e transporte seja feito em temperaturas abaixo de 100C.
O leite integral é um leite rico em gordura saturada (3%) e é uma boa opção para crianças e adolescentes em fase de crescimento e que precisam de uma dieta rica em vitaminas e sais minerais.
O leite semidesnatado ou leite em pó desnatado possui uma quantidade menor de gorduras saturadas (2,9% a 0,6%) e um valor calórico menor do que o leite integral.
O leite desnatado possui 0,5% de gordura, sendo classificado como um leite magro, já que não possui quase nada de gordura.
O leite com baixo teor de lactose foi desenvolvido por algumas empresas para as pessoas que têm intolerância à lactose. Essas pessoas não conseguem produzir a enzima lactase, que digere a lactose. Esse tipo de leite possui todos os nutrientes que compõem o leite integral.
O leite enriquecido com vitaminas contém vitaminas A, D, B6, B12, C e E, além de ácido fólico e nicotinamida. Algumas empresas desenvolveram também um leite enriquecido com ferro, no qual, além dos nutrientes do leite, a quantidade de ferro pode variar de 0,8 a 3 mg de ferro a cada 100 ml. Também podemos encontrar no mercado leites enriquecidos com cálcio e com ômega 3 e leite enriquecido com fibras, todos visando um melhor funcionamento do organismo.

Por Paula Louredo Moraes

Fonte: http://www.alunosonline.com.br/biologia/leite.html

Exercícios físicos
Os benefícios dos exercícios físicos
estão por toda parte. Além de
emagrecer e enrijecer os músculos,
exercitar-se regularmente é bom para a saúde
mental, já que os resultados ajudam na autoestima.
Para a saúde física, então, nem se fala:
quem abandona o sedentarismo reduz as probabilidades
de ter doenças cardíacas, mantém
a pressão arterial em ordem e, claro, pode viver
mais. De acordo com um estudo feito pela Universidade
de Cambridge, ter uma rotina de exercícios
regulares e uma alimentação balanceada
pode render até 12 anos a mais.
A pesquisa, concluída em 2006, mostrou que
exercícios diários, com 30 minutos de duração,
aliados a um consumo de cinco porções de vegetais
e frutas são suficientes para aumentar a
expectativa de vida em três ou quarto anos.
Ter animal de estimação
De acordo com o National Center
for Infectious Diseases (Centro Nacional
para Doenças Infecciosas), em Atlanta, Estados
Unidos, cuidar de um animal ajuda a manter a
pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicerídeos
dentro dos níveis normais. Isso sem contar os fatores
extras, como amenizar o sentimento de solidão,
ter a chance de se exercitar mais vezes ao ar livre enquanto
caminha com o bichinho e de socializar mais.
Em 2010, um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa
Médica Baker revelou que pessoas que convivem
com animais têm menos chances de sofrer com estresse.
Outra pesquisa, feita pela Society for Companion
Animal (Sociedade dos Animais de Companhia,
na Inglaterra), apontou que crianças que convivem
com cães ou gatos são mais imunes a doenças que
aquelas que não têm animais de estimação.
Comer corretamente
Em um estudo feito pelo Instituto do
Câncer americano e publicado em fevereiro
no Archives of Internal Medicine,
os pesquisadores afirmaram que uma dieta rica em
fibras aumenta a expectativa de vida. Em nove anos,
os voluntários que comeram mais fibras apresentaram
22% menos chances de morrer quando comparados
aos que não costumam consumi-las regularmente.
Mais fibras significam menos mortes por doenças
cardíacas, problemas infecciosos e respiratórios. Em
uma revisão de estudos publicados em 2010 na revista
Science, descobriu-se que manter uma dieta
com restrições calóricas pode até retardar o próprio
envelhecimento celular.
Renato França, nutricionista esportivo e funcional,
explica que o envelhecimento celular é uma consequência
dos radicais livres produzidos a cada
respiração.
– A produção desses radicais livres é inevitável,
mas terá um efeito menos danoso se a alimentação
tiver alimentos com antioxidantes – afirma França.

Ter bons amigos
Segundo um estudo feito por especialistas
americanos da Universidade
Brigham Young e do Departamento de
Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte,
pessoas muito isoladas vivem menos do que as que
cultivam amizades. O estudo, feito em 2010, concluiu
que não ter um amigo pode ser tão danoso para a
saúde quanto fumar ou consumir álcool em excesso.
Ter e manter redes sociais pode garantir até 50%
mais chances de sobrevivência. Os dados das mais
de 300 mil pessoas estudadas revelaram ainda que
ter amigos supera até fatores de risco já conhecidos
como principais causas de problemas de saúde,
como a obesidade e o sedentarismo.
A psicóloga Ana Lúcia Palma chama atenção para
outra vantagem: além dos benefícios para o corpo,
ter com quem conversar e trocar experiências traz recompensas
como bom humor e qualidade de vida.
Ser otimista
De acordo com um estudo feito
pelas pesquisadoras americanas Suzanne
Segerstrom, da Universidade de
Kentucky, e Sandra Sephton, da Universidade
de Louisville, ter uma visão mais otimista da vida pode
fortalecer o sistema imunológico. Ao todo, Suzanne e
Sandra analisaram as reações imunológicas de 124
estudantes de Direito em relação as suas expectativas
para o futuro no decorrer do curso.
Ao longo de seis meses, as especialistas em psicologia
clínica perguntaram aos estudantes quais eram
as suas esperanças profissionais. Após cada questionário,
os alunos recebiam injeções para provocar reações
imunológicas. Elas perceberam que, de acordo
com as mudanças emocionais dos voluntários (se estavam
mais ou menos esperançosos sobre o futuro),
as respostas variavam. Quanto mais otimistas, mais
respostas imunológicas apareciam nos exames.
Sorrir
Sorrir faz bem à saúde e pode fazer
você viver mais. Segundo estudos sobre
a Ciência dos Sorrisos, apresentados
em uma conferência realizada no American
College of Cardiology em Orlando, na Flórida,
sorrisos diários têm o poder de “baixar a pressão
arterial, reduzir estresses hormonais, aumentar o relaxamento
muscular e acelerar o sistema imunológico”,
tudo graças às endorfinas produzidas pelo ato
que atuam como antidepressivos naturais.
Outro estudo, feito pela Duke University, também
nos Estados Unidos, mostrou que, dos mil pacientes
cardíacos analisados, 44% não tinham o costume de
sorrir e, por isso, apresentavam maior risco de morte.
A explicação pode estar nos níveis de cortisol, o
hormônio do estresse, que diminui com as risadas.
De quebra, os sorridentes produzem mais serotonina,
neurotransmissor que provoca a sensação de
bem-estar.
Meditar
Em 2010, pesquisadores da Universidade de
Wayne (EUA) revelaram que sorrir pode fazer com
que você viva sete anos a mais.
Quando se pensa em meditação, muitas
pessoas logo associam a prática à
clássica posição de joelhos dobrados, entoando
mantras. Porém, meditar tem muito mais a ver com
prestar mais atenção aos estímulos que vêm de dentro
de nós mesmos, abrir a cabeça para novas experiências
e colocar um freio (ainda que momentâneo) nas preocupações.
Em 2010, Fernando Bignardi concluiu uma pesquisa
com 140 idosos no bairro paulista São Matheus, e
descobriu que, após dois meses, 71,19% dos que meditaram
ao menos uma vez por dia tiveram melhoras na
postura, 57,63% mudaram a alimentação, e a respiração
de 64,41% ficou mais adequada. O humor melhorou para
71,19% dos participantes.
Relaxar
Há dois anos, pesquisadores da Faculdade
de Medicina de Harvard pesquisaram
os efeitos do descanso para a saúde, e
descobriram que relaxar profundamente aciona
genes que protegem o organismo contra infertilidade,
pressão alta, dores e algumas doenças degenerativas,
como artrite reumatoide.
Segundo os pesquisadores, as alterações genéticas
acontecem devido ao chamado “efeito de relaxamento”,
um “fenômeno que pode ser tão poderoso quanto qualquer
remédio, porém sem os efeitos colaterais”. Quando
mais as pessoas treinavam o efeito relaxador, mais seus
efeitos eram potencializados. Paralelamente, as chances
de ter dores diminuíam.
Ter uma boa higiene bucal
Se você não escovar os dentes ao menos
duas vezes ao dia, corre 70% mais risco
de ter problemas cardíacos. Pesquisadores da Universidade
College London descobriram que inflamações bucais
podem resultar no entupimento das artérias.
O estudo, concluído em 2010, analisou 11 mil voluntários.
Ao todo, foram 555 infartos, 170 deles, fatais. Segundo
Érica Negrini Lia, professora do Departamento de
Odontologia da Universidade de Brasília (UnB), pacientes
com periodontite (inflamação crônica por bactérias)
apresentam níveis elevados de importantes fatores de
risco para doenças cardiovasculares.
Beber água
Beber água diariamente ajuda na manutenção
do corpo. Além dos benefícios
estéticos, hidratar-se corretamente auxilia na
formação de enzimas responsáveis pelas reações químicas
do corpo, além de controlar a temperatura dele. Com
mais água no organismo, o volume de sangue aumenta,
fazendo com que as vitaminas e os minerais cheguem
mais rapidamente aos orgãos, além de impedir que o organismo
não retenha sódio (principal causa do inchaço).
Tomar água regularmente reduz o perigo de infecções.
Segundo uma pesquisa do governo britânico, beber água
diminui 100% as chances de infecção hospitalar.

Fonte: Diário de Santa Maria
Curiosidades do Reino Animal
Mais antigos
Os animais passaram do mar à terra há 414 milhões de anos. Os primeiros animais terrestres do mundo incluem dois tipos de centípedes e uma pequena aranha encontrada entre restos de plantas.
Mais barulhento
O mais barulhento dos animais terrestres é o bugio das Américas Central e do Sul. Os machos possuem uma estrutura óssea na parte superior da traquéia que permitem que o som reverbere. Seus gritos assustadores foram descritos como um misto de latido de cão e zurro de asno, ampliado mil vezes, seus gritos podem ser ouvidos a até 5 Km de distância.
Mais fortes
Em proporção ao seu tamanho, os animais mais fortes são os besouros gigantes, encontrados principalmente nos trópicos. Testes realizados com o besouro-rinoceronte demonstravam que pode suportar em seu dorso 850 vezes o próprio peso. Para efeito de comparação, um homem pode levantar (com um auxílio de suporte) apenas 17 vezes o próprio peso.
Mordida mais forte
Um tubarão pardo de 2 m de comprimento pode exercer uma força de 60 Kg entre suas mandíbulas, o equivalente a uma pressão de t/cm2 nas pontas dos dentes. Apesar de não terem medido as mordidas de tubarões maiores, como o tubarão branco, deve ser ainda mais forte.
Olfato mais aguçado
O olfato mais aguçado existente natureza é o do macho da mariposa imperador que segundo experimentos feitos na Alemanha em 1961, pode detectar a substância sexual produzida pela fêmea virgem à distância de 11 Km, contra o vento. Os receptores localizados nas antenas do macho são tão sensíveis que são capazes de detectar uma única molécula de substância.
Mais venenosos
Os pequenos e brilhantes sapos das Américas Central e do Sul secretam algumas das toxinas biológica mais mortais conhecidas. A espécie é tão perigosa que os cientistas precisam usar luvas grossas para manipulá-la, no caso de eles terem cortes ou arranhões em suas mãos.

Mais curiosidades...
MAMÍFEROS
Maior
O maior mamífero do planeta é a baleia azul.
Mais pesado
Uma baleia fêmea pesando 190 t e medindo 27,6 m de comprimento foi capturada na Atlântico Sul.
Mais longo
O mais longo exemplar já registrado foi uma baleia fêmea medindo 33,58 m que encalhou na praia de Grytvi, Geórgia do Sul, em 1909.
Maior terrestre
Em média, os elefantes machos atingem a altura de 3 a 3,7 e pesam de 4 a 7 t. O maior exemplar já registrado foi um macho morto a tiros em Macusso, Angola. Deitado de lado, o elefante media 4,16 m em uma linha projetada do ponto mais alto do dorso até a base da para dianteira, indicando uma altura de 3,96 m quanto em pé. Seu peso foi calculado em mais de 12,24 t.

NO BRASIL
O maior mamífero terrestre brasileiro, a anta ou tapir, mede 2,01 m, de comprimento e pesa cerca de 250 Kg, atingindo 1,08 m de altura.
Maior Marinho
O maior mamífero dotado de dentes é o cachalote, sua mandíbula interior mede 5 m aproximadamente. Com um comprimento de 25,6 m.
Mais alto
O mais alto animal vivo é a girafa, encontrada em apenas na savana seca e em áreas semi-desérticas da África, ao sul do Saara.
Menores
O morcego possui uma envergadura de cerca de 16 cm e comprimento entre 2,9 e 3,3 m, pesando de 1,7 a 2,0 g. Esse tipo de espécie é encontrada apenas em cerca de 21 cavernas calcárias do Rio Kwae Roi, no sudoeste da Tailândia.
Marinho mais rápido
A baleia orca, chega a atingir uma velocidade de 55,5 Km/h, com cerca de 6,1 a 7,6 m de comprimento.
Mais lento
A preguiça de três dedos, desenvolve uma velocidade média de 1,8 a 2,4 m/min (0,1-0,6 Km/h). Porém, sobre as árvores, pode “acelerar” para 4,6 m/min (0,27 Km/h).
Mais sonolentos
Alguns tatus e preguiças passam até 80% de suas vidas dormindo ou cochilando.
Maior ninhada
O maior número de filhotes de um animal selvagem em uma só ninhada foi de 31, no caso de um tenrec encontrado em Madagascar.

CARNÍVOROS
Maior terrestre
O maior carnívoro terrestre é o urso polar, cujos machos pesam de 400 a 600 Kg e medem de 2,4 a 2,6 m do focinho à cauda.
Mais pesado
Um urso polar com supostos 907 Kg e cerca de 3,5 m do focinho à cauda foi abatido a leste de Kotzebue, Alasca, EUA.
Menos pesado
A doninha anã possui corpo de 11 a 26 cm, cauda de 1,3 a 8,7 cm e pesa de 30 a 200 g, sendo os menores indivíduos são as fêmeas que habitam a Sibéria e os Alpes.
No Brasil
O menor carnívoro brasileiro é a doninha amazônica, também chamada de furão, medindo 26 cm em média.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Curiosidades/Curiosidades4.php


A importância do feijão na alimentação diária

Um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros é também um dos mais nutritivos. O feijão é fonte de proteínas, ferro, potássio e vitaminas do complexo B. Dentre os vários componentes presentes no feijão, destacam-se os compostos fenólicos, substâncias que, devido ao poder antioxidante, diminuem os riscos de câncer e doenças degenerativas.

A combinação do arroz com feijão, prato típico brasileiro, promove saciedade de longa duração e os grãos se completam. O arroz é pobre em aminoácido lisina, que é presente no feijão. Já o aminoácido metionina é farto no arroz. A dupla, como é rica em fibras, é capaz de liberar glicose gradualmente ao organismo, evitando excesso de liberação de insulina e de hormônio que favorece o estoque de gordura. Vale ressaltar que é sempre melhor escolher o arroz integral.

A hiperssensibilidade ou alergia ao feijão é pouco incidente na população. Pessoas com diarreia severa ou doença intestinal grave devem consultar um nutricionista ou médico para saber se realmente é necessário a retirada total do feijão do cardápio. Com o acompanhamento de um profissional, muitas vezes é possível encontrar alternativas, já que existem formas diferentes de consumo, como, por exemplo, o feijão verde (vagens ou brotos) ou seco (grão maduro). No caso do feijão seco, devido à presença de oxalatos e corpos purínicos, ele não é aconselhado a indivíduos com reumatismo, nefrite, hepatite, artritismo e ácido úrico alto e sem controle. Já o feijão verde não necessariamente é mais nutritivo que o seco, mas pode ser mais rico em fosfato de potássio e é mais aceito por quem sofre de acidose, edemas e flatulência.

Uma forma de diminuir a flatulência é utilizar feijões mais novos ou deixar os grãos de molho em água por 24 horas, para que ocorra uma pré-fermentação. A água deve ser trocada várias vezes até o preparo. O bom é preparar o feijão sempre em grãos, preservando assim as fibras e ainda contribuindo para melhora da saciedade e trânsito intestinal.

O feijão branco se destaca pelo teor de magnésio, fósforo e vitamina B1, entre outros nutrientes. O verde, por sua vez, é fonte de vitamina A, tiamina, betacaroteno e flavonoides, favorecendo a pele pela neutralização dos radicais livres. O seco e suas variantes é rico em fitonutrientes, como vitaminas e minerais diversos, proteína vegetal de alto valor biológico e fibra alimentar. O melhor, no dia a dia, é consumir três colheres de arroz para duas de feijão, promovendo melhor equilíbrio e aporte de nutrientes. A ingestão regular da leguminosa é associada à diminuição de riscos de males como o diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico é devido à presença de metabólitos secundários no feijão, os fitoquímicos, os compostos fenólicos e os flavonoides.

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